Dor Oncológica para Enfermeiros da Comunidade
09 e 10 de abril de 2024 das 08h30 - 16h00
Sala de Formação da EPOP
SEM VAGAS!
A dor é um dos sintomas mais comuns e devastadores do cancro e seus tratamentos. A dor tem um impacto em todos os aspectos da qualidade de vida dos doentes, enquanto o controle eficiente da dor demonstrou aumentar a disposição destes para viver e melhorar a cooperação e a adesão ao regime terapêutico. As lacunas na formação dos profissionais de saúde têm sido apontadas como a principal causa de sofrimento inaceitável à luz do conhecimento atual. A gestão eficaz da dor requer competências específicas. Prevenir e aliviar a dor são responsabilidades dos profissionais de saúde, com especial acuidade para os enfermeiros. Estes como elementos da equipa de saúde são os mais próximos das pessoas e com a obrigação ética e legal de desempenharem uma função coordenadora da gestão dos cuidados às pessoas que deles necessitam. Os enfermeiros que possuem uma base sólida de conhecimentos em dor e uma atitude adequada face ao controlo da mesma oferecem melhores cuidados. um melhor atendimento ao domicilio permite um cuidado de proximidade ao doente fora do ambiente hospitalar, não o afastando do convívio com a família e, permitindo diminuir o número de internamentos e vindas ao SANP. As equipas de Saúde Comunitária são as que detêm a maior proximidade com os utentes, e acabam por serem um dos recursos mais utilizados. O desenvolvimento de ações de sensibilização e formação tem contribuído para o reconhecimento da existência de sofrimento inaceitável e, desenvolvimento de conhecimento e pensamento crítico fundamentais para a aquisição de competências específicas no domínio dos cuidados à pessoa com dor. Para melhor acompanhar o doente com dor oncológica, fora do contexto hospitalar, é necessário criar linhas de comunicação e parcerias com as equipas de saúde comunitária que permitam uma melhor continuidade de cuidados.